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Everaldo Matias (Eve14)
Everaldo Matias, 34 anos, conhecido no graffiti como Eve14. Formado em design gráfico e estudante de artes visuais praticamente desde a infância (autodidata e acadêmico). O graffiti se consolidou como parte principal e fundamental de sua vida a partir de 1997, porém, considera o ano de 2000 como início de seus trabalhos por ser o ano que efetivou a prática no seu dia a dia.
Um dos primeiros e mais importantes projetos que participou foi o São Paulo Capital Graffiti, onde teve contato com pessoas que na época já estavam consolidadas no graffiti, além disso, seu trabalho neste projeto fez parte do livro Cidade Ilustrada pela Alice Publishing Editora.
Em 2006 participou do processo de criação e execução do Galerias ao Ar Livre emSão Paulo, um dos projetos mais importantes para a cena do graffiti em São Paulo, esse projeto mostrou a todos as inúmeras possibilidades e o potencial do graffiti em conquistar espaços cada vez maiores. Participou no Guarujá do projeto Rabisqueiras e ainda esse ano foi fazer intercâmbio cultural na CUFA de Cuiabá – MT, onde levou sua experiência com o graffiti para os artistas locais, assim como pode conhecer outra cultura e forma de fazer e pensar o graffiti.
Em 2007 fez parte da idealização e criação do Coletivo 5 Zonas, do qual é um dos fundadores, produtor cultural e artista. Com o grupo ganhou o prêmio Arte na Amauri do restaurante Ecco, fez trabalhos para a marca de relógios G-Shock, Dimension Customs, Tintas Coral, Pixel Show, Sesc Santo André, Estadão e outros projetos particulares particulares.
Em 2008 idealizou e administrou o Projeto Graffiti Poético, que viria a se tornar a Revista Graffiti Poético em 2009, sendo contemplado no edital VAI – Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura por dois anos.
Nos anos que seguiram, foi idealizador e produtor dos projetos “Se essa Rua fosse minha eu mandava Grafitar”, “Rua N’Ateliê” e “Festival Ponto e Vírgula 09”, todos prêmios do ProAC, da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo que conquistou junto com o Coletivo 5 Zonas. Boa parte desses projetos foram pensados e executados na cidade de Santo André, onde deixaram um legado em diversas pessoas, que eram relativamente novos para esse tipo de linguagem.
Em 2011, com o Projeto Os 100 grafitou uma segunda lateral de prédio, ministrou oficinas de stencil e participou de exposições coletivas. Passou a fazer parte do corpo curatorial da exposição 27 de Março – Dia do Graffiti junto a Ação Educativa, onde colabora para o desenvolvimento contínuo desse projeto, além de fazer parte
do registro dessa história.
Em 2012 executou, junto com o Coletivo 5 Zonas, a segunda versão do projeto Festival Ponto e Vírgula, onde além de promover shows, exposições e eventos de graffiti, grafitaram mais dois prédios na Cidade Tiradentes.
Em 2013 e 2014 focou seus esforços em desenvolver e aprimorar seu próprio trabalho artístico, participou da curadoria da exposição 27 de Março – Dia do Graffiti e de exposições coletivas. Em Junho de 2014 executou o evento de graffiti JuizoArte, em parceria com o Bar do Juiz em Itaquera.
Participou do evento Reggae na Rua em 2015 e expôs uma obra na 1ª Mostra de Arte Urbana de Itaquera, em 2016 idealizou e produziu o projeto Acervo Digital – Dia do Graffiti, onde uma plataforma de gerenciamento de acervos foi desenvolvida exclusivamente para as ações do Dia do Graffiti comemorado em São Paulo no dia
27 de Março de cada ano.
Em 2018 foi novamente curador da exposição 27 de Março – Dia do Graffiti na Ação Educativa e promoveu o evento em comemoração a mesma data em itaquera, onde mais de 20 grafiteiros pintaram seus trabalhos nos muros da Escola Júlio Diniz.
Em Julho de 2018 e 2019 foi selecionado e participou do Festival Origraffes em Serra no Espírito Santo.